Vaticano que se cuide
A história dos mártires cristãos é marcada por sangue e coragem. Santa Cecília foi decapitada por sua fé. Santo Inácio de Antioquia foi devorado por leões. Maximiliano Kolbe entregou sua vida em Auschwitz para salvar outro prisioneiro. Edith Stein morreu em uma câmara de gás por seu testemunho cristão.
Durante a Revolução Francesa, 16 freiras carmelitas de Compiègne foram guilhotinadas por se recusarem a renegar seus votos e sua fé. Em 2014, o Boko Haram invadiu uma escola em Chibok, na Nigéria, e sequestrou 276 alunas, muitas delas cristãs. Algumas foram forçadas a se converter, outras desapareceram para sempre.
Na Índia, extremistas atacaram igrejas e queimaram fiéis vivos, como no caso de Graham Staines, missionário australiano morto com seus dois filhos em 1999. Sob o comunismo soviético, padres foram executados e igrejas destruídas, um exemplo é o sacerdote polonês Jerzy Popiełuszko, torturado e morto por sua oposição ao regime.
A Igreja Católica sobreviveu a tudo isso: do Império Romano às guilhotinas da Revolução Francesa, do nazismo ao comunismo soviético, das arenas de leões aos campos de concentração. Mártires antigos e modernos são o testemunho de uma fé que não se dobra, mesmo diante da violência mais brutal.
Aí vem um ateuzinho querendo se aparecer no Vaticano, e, claro, ninguém ali dá a mínima. Justo o Vaticano, que já elegeu Júlio II, o "Papa Guerreiro", liderando exércitos no campo de batalha; Alexandre VI, dos Bórgia, transformando o papado em sinônimo de corrupção; e Leão X, que financiou arte vendendo indulgências e ainda teve como adversário Lutero...
Um lugar que sobreviveu a guerras, escândalos e revoltas vai mesmo perder o sono com um indivíduo insignificante? Mas, para ele não sair frustrado, vamos dar a atenção que merece. Afinal, esse herói de coragem incomparável certamente mudará a história da Igreja para sempre.
OOOOh! coitado. Se expondo ao ridículo.